domingo, 22 de fevereiro de 2015

Inocência

Essa semana uma grande amiga veio me mostrar duas cartinhas que ela tinha achado em sua casa, de mais de dez anos atrás, que eu havia lhe enviado. Quando eu li o conteúdo me bateu aquela velha nostalgia e pensei: "Meu Deus ... como eu era viado e não sabia."
A inocência e a verdade nas palavras me fazem realmente avaliar se estou o homem que queria ser. A gente vai ficando adulto e vai esquecendo de certos valores e esquecendo a inocência das coisas, percebendo assim a maldade do mundo e nos cobrindo de várias armaduras pra não nos machucar. Essas cartas me fazem lembrar de como é bom ser inocente. Falar as coisas sem pensar, sem medo da represália do outro. Era bom sorrir o tempo todo. Não que eu não consiga rir da minha própria desgraça. Aliás, tenho o dom pra isso. Mas ser feliz inconsciente da maldade alheia é fantástico. #saudadesdesercriança

Olhem as cartas!!



Sobre o conteúdo só tenho a dizer que:
- Desde sempre uso as retências (...) pra me comunicar;
- Minha letra mudou muuuuuuuuuuuito (ta pior);
- Adorei a parte do "menos Andrêina" (rsrsrs);
- Vivia numa fase que odiava meu nome "José Apolinario" então inventei um codinome "Apollo";
- Era liso que num tinha 5 conto pra colocar de crédito e conversar pelos 3 segundos (rsrsrs);
- Gente... Limão com Mel? Isso realmente demonstra a minha idade;
- Eu não sabia escrever (ainda não sei);
- "Te dedico"??? MEU DEUS COMO EU ERA GAY E EU NÃO FAZIA IDEIA.

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